quinta-feira, 14 de abril de 2016

Poema das árvores 

As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
e deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se.
Depois, por entre as folhas, vão-se esboçando as flores,
e então crescem as flores, e as flores produzem frutos,
e os frutos dão sementes,
e as sementes preparam novas árvores.

E tudo sempre a sós, a sós consigo mesmas. […]

Virtude vegetal viver a sós
e entretanto dar flores.

 António Gedeão, 1999, p. 104

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Plantas sem flor
As plantas sem flor, como por exemplo os musgos e os fetos, não 
produzem sementes e apresentam um processo reprodutor diferente
do das plantas com flor.

FETO REAL















FETO DOS BOSQUES




 























MUSGO







AVENCA















Todas as plantas sem flor, vivem em locais húmidos e sombrios
Em determinada época do ano, estas plantas produzem, em 
estruturas próprias, umas células especializadas para a reprodução
 - os esporos. Quando essas células estão maduras e devidamente 
formadas espalham-se com a ajuda do vento e só dão origem a uma
nova planta quando encontram condições para isso.



MUSGO não possui verdadeiros tecidos tal como as restantes 
plantas. Possui uma estrutura parecida com as raízes, os rizoides, 
outra parecida com o caule, o cauloide e outra estrutura parecida
com as folhas, os filoides. 
Como é uma planta extremamente pequena, não necessita de vasos
condutores que conduzem água, sais minerais e nutrientes até todas 
as partes da planta. Estes são transportados de célula a célula por 
toda a planta. 
Na época reprodutiva a planta forma um filamento com uma cápsula
na extremidade que contém esporos. Quando os esporos estão 
maduros, a cápsula abre-se e estes espalham-se, com a ajuda do vento.



Musgos




Os FETOS e as AVENCAS são plantas bastante maiores que os 

musgos e desta forma possuem vasos condutores. Têm verdadeiros
tecidos como raízescaule (neste caso subterrâneo - rizoma) e 
folhas com pecíolo bastante alongado e limbo muito recortado. 
Na página inferior das folhas existem soros que na altura da
reprodução se enchem de esporos e posteriormente são levados 
pelo vento.



Nascimento de um golfinho



O período de gestação do golfinho pode variar segundo a espécie, mas geralmente demora entre 10 e 12 meses.
Quando o golfinho é expulso do interior do corpo materno, não sai de cabeça como os humanos, mas sim de cauda. O cordão umbilical que o une à sua mãe  rompe-se e o recém-nascido nada até à superfície, ajudado pela sua mãe ou por outras fêmeas.
O primeiro alimento de um golfinho é o leite materno que fará parte da sua vida durante um ano no mínimo, mas a partir dos seis meses de idade começará a comer também alguns peixes. A cria de golfinho nada muito perto da mãe, especialmente no inicio da sua vida. Pouco a pouco se afastará até ser independente.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O PRINCÍPIO DA VIDA




A viagem de David Attenborough começa numa floresta perto da casa na qual viveu durante a infância, em Leicester, onde a descoberta de um fóssil, transformou a nossa compreensão da evolução da vida complexa. Viajando do litoral enevoado de Newfoundland ao outback australiano, Attenborough revela as primeiras formas de vida animal a existirem na Terra. Esses seres estranhos e maravilhosos são trazidos de volta à vida com o auxílio de tecnologia de ponta e efeitos visuais foto realistas. Esses foram os seres que desenvolveram as características e recursos que possibilitaram que todos os animais, incluindo nós mesmos, sobrevivessem até hoje.



A viagem de David Attenborough continua nas Montanhas Rochosas, onde os fósseis registam uma explosão na diversidade animal nunca vista. Viajando de lá ao Norte de África, às florestas tropicais da Austrália e ao litoral leste da Escócia, Attenborough descobre como os animais evoluíram para conquistar não apenas os oceanos, mas também a terra e o ar.  

domingo, 11 de novembro de 2012

DIMORFISMO SEXUAL




Dimorfismo sexual – diz-se que existe dimorfismo sexual, para uma espécie, quando é possível distinguir facilmente o macho da fêmea pelo seu aspeto exterior.

O pato-real (Anas platyrhynchos) é presença assídua em ribeiras e jardins com lagos.Como acontece com muitas outras aves, esta espécie é sobretudo fácil de identificar observando o macho. Este tem bico amarelo, cabeça esverdeada, dorso acinzentado e peito castanho escuro, enquanto que a fêmea é castanho claro. O macho também é ligeiramente maior. Este tipo de dimorfismo sexual é comum em aves e mamíferos. 

domingo, 14 de outubro de 2012

AS AVES E O VOO


Há características na estrutura dos corpos das aves que permitem que elas voem. As aves têm corpo em forma de fuso ou aerodinâmica o que diminui o atrito com o ar. No que diz respeito aos ossos, as aves têm o esterno (osso do peito) em forma de quilha.
Para além disso os ossos das aves são chamados de ossos pneumáticos, ou seja, não são maciços, embora tenham a mesma resistência dos ossos de outras espécies de animais. Devido a esta característica, as aves são mais leves do que os mamíferos, por exemplo. Outra característica que possibilita o voo são as penas. As penas das aves são de origem epidérmica. São leves, impermeáveis ao ar e à agua e mantêm a temperatura corporal. Observa a estrutura de uma pena.
NOTA: o cálamo também tem o nome de tubo e a ráquis de eixo.
Os diferentes tipos de penas têm funções distintas no corpo das aves:as remiges são as penas fortes do voo que se situam na margem posterior das asas; as tetrizes cobrem todo o corpo e as plúmulas ou penas de cobertura são pequenas, revestem todo o corpo das aves e têm como principal função o aquecimento; as retrizes que formam a cauda são geralmente, longas e fortes e servem para orientar o voo, como o leme de um navio. O conjunto de todas as penas de uma ave é chamado de plumagem e o processo de substituição das penas é conhecido como muda. As penas das aves que vivem na água são impermeabilizadas, através de um óleo lubrificante que elas próprias produzem numa glândula chamada uropigial, existente na base da cauda. A ave espreme a glândula com o bico e espalha o óleo pelas penas. Outra caracteristica que torna possível que as aves voem é a forte musculatura peitoral, que permite que a ave mantenha o ritmo do bater de asas constante. Em comparação com o homem, considerando as devidas proporções, as aves tem a musculatura peitoral inúmeras vezes mais forte. Os pulmões das aves são muito diferentes dos demais animais, e o seu sistema, que conta com os chamados “sacos aéreos”, é muito eficaz em relação às trocas gasosas, inclusive por diminuir a densidade das aves durante o voo.
Em síntese, o corpo das aves possui adaptações próprias para voar: corpo com forma aerodinâmica; ossos pneumáticos (ocos e leves); corpo revestido por penas; músculos peitorais fortes; esterno em forma de quilha, que ajuda a "cortar o ar"; pulmões ligados a sacos aéreos, o que torna as aves mais leves.

O MUNDO DAS AVES

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A FORMA DOS ANIMAIS


OS ANIMAIS APRESENTAM FORMAS DO CORPO MUITO VARIADAS, CONSOANTE O AMBIENTE, O SEU HABITAT E O MODO DE VIDA.

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